Osteoporose e Osteopenia
A osteopenia e a osteoporose são duas condições médicas que causam a perda de densidade óssea, mas apresentam diferenças significativas.
Os ossos desempenham um papel crucial no suporte do nosso corpo e são uma fonte vital de cálcio, necessário para funções como força muscular e ritmo cardíaco. Quando o organismo precisa de cálcio, ele pode recorrer ao grande depósito de cálcio armazenado nos ossos.
Cada osso no nosso corpo é uma estrutura viva, com um constante metabolismo e renovação. O pico de armazenamento de cálcio ocorre na terceira década de vida. Com o tempo, o equilíbrio entre a absorção e a perda de cálcio nos ossos pode ser perturbado, tornando-os frágeis e porosos.
Nas mulheres, essa alteração é mais pronunciada devido às mudanças hormonais associadas à menopausa. A osteopenia é o estágio inicial da perda de densidade óssea, muitas vezes assintomático, e representa uma fase anterior à osteoporose.
A osteopenia é caracterizada por perdas leves de densidade óssea e, se detectada nesse estágio inicial, é possível recuperar a massa óssea. Se não for tratada, pode evoluir para osteoporose, mas medidas simples podem prevenir essa descalcificação inicial.
A osteoporose é uma condição que afeta a resistência dos ossos, tornando-os porosos e frágeis, o que os torna vulneráveis a fraturas causadas por esforços mínimos ou quedas. Ela é muitas vezes silenciosa e causa dor apenas quando ocorrem fraturas.
Mulheres brancas, baixas e magras com mais de 65 anos estão mais propensas a desenvolver osteoporose. O diagnóstico de osteopenia e osteoporose é feito por meio de um exame chamado Densitometria Mineral Óssea, recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Esse exame, semelhante a uma radiografia, avalia a densidade óssea em regiões como o quadril e a coluna.
Com base nos resultados desse exame, é possível determinar se a pessoa tem osteopenia (indicado em amarelo) ou osteoporose (indicado em vermelho), enquanto valores no verde indicam densidade óssea normal.
A prevenção e o tratamento dependem não apenas do resultado da densitometria, mas também dos fatores de risco associados a fraturas. Fatores como genética, idade avançada, idade de início da menopausa, sexo feminino, peso corporal, tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo e uso de certos medicamentos podem aumentar o risco de osteoporose.
É importante que as pessoas estejam cientes da osteopenia, mesmo que seja assintomática, pois a condição pode progredir para osteoporose. Cuidar da saúde óssea, manter uma vida ativa e buscar orientação médica são passos essenciais para uma vida com qualidade e saúde óssea.